Ficando no Automático

Vez ou outra nos tornamos autômatos, nem percebemos nossos próprios movimentos, somos humanos e ficamos com aparência de máquinas.

Ao assistir o filme “Eu Robô” encontramos máquinas que repetem os comandos programados dos humanos, e mesmo que aparentemente semelhantes aos nossos procedimentos, não são iguais, nunca serão exatamente como somos, como na tomada de decisões, que somente cabe a nós.

Temos variações em nossos comportamentos e também na aparência, porém  somos individualidades a exemplo no campo físico, em nosso corpo, apresentamos alguns selos que demonstram essa unicidade, essa singularidade, temos em nossas mãos digitais personalizadas, Iris, retina identificadas como próprias, como uma “assinatura” biológica que nos distingue uns dos outros.

Saber que somos únicos em nossas diferenças, torna-nos seres autênticos e ao mesmo tempo um misto de muitos outros, na diversidade encontramos semelhanças e pontos de identificação, porém existem alguns detalhes que somente nós, em todo o universo, trazemos.

No meio da multidão, ignoramos muitas vezes que estamos sendo conduzidos  por ideias ligadas à interesses externos a nós, como o desejo de poder, enriquecimento, e somos repentinamente induzidos e nos vemos repetindo, expressando por nossos lábios, gestos e ações, tais comportamentos parecidos, que nos colocam na condição de quase máquinas.

Somos atacados e  nos defendemos, e assim surgem muitos dos sintomas que podem de alguma forma permear nossa personalidade, como: angústias, fobias, ansiedades, depressão, e outras consequências que transformam-se em patologias.

O adoecimento pode nos conduzir a várias consequências e distúrbios que podem se ampliar em nosso psiquismo e é imperioso buscar ajuda para não agravar uma situação que poderíamos tratar desde seu início.

Como forma de ilustração de alguns distúrbios, colocamos uma determinada situação exemplificada no vídeo, que nos leva ao adoecimento, compartilhamos aqui o link do curta-metragem “INSIDE”, são pouco mais de cinco minutos, que aborda a DPM – Desordem de Personalidade Múltiplas.

Será que . . .”Qualquer semelhança com a realidade é uma mera coincidência?”

A Psicologia realiza um trabalho preventivo para que essas e outras enfermidades não nos acometam, e diante de sintomas, distúrbios e síndromes já instalados, acolhe, orienta e em conjunto com o paciente, trabalha as inúmeras possibilidades de equilíbrio e bem estar para uma vida saudável.

Luiz Fernando | Psicólogo Clínico